" ESCREVER É AMADURECER COM AS PRÓPRIAS IDEIAS!"

( Roberta Amaro )

terça-feira, 10 de abril de 2012

A VÍRGULA QUE FALTAVA



Certa vez li em um livro: " VÍRGULAS SEJA AMANTE DELAS". 

Bom, certamente esse é aquele tipo de excerto que pouco se entende fora de um contexto. Foi o que pensei, por isso resolvi colocá-lo para análise nas próximas linhas que seguem. Caso seja realmente amante delas, lerá o texto até o fim, caso contrário o interromperá neste ponto.

Ah! O ponto final, não há quem possa deter as vírgulas de uma forma tão abrupta. Sabe, quando não há raciocínio e o cérebro já não quer mais desenvolver as ideias, o ponto final é o recurso mais utilizado. Quando não se sabe o que dizer ele conclui aquele texto bem sucinto e meio enrolador.

Agora, há também aquelas situações bem corriqueiras quando ouvimos este tipo de conselho: "Põe um ponto final nessa situação", "Coloque um ponto final nesse relacionamento". Pois bem, eu acredito realmente que em determinadas situações o ponto final é essencial para resolver tudo. Nesses casos ele funciona como um basta. Todavia existe outros momentos em que o ponto final é tipificado em outras vertentes. E são nesses momentos que optar pelo ponto pode definitivamente destruir tudo.

Quando o ponto final lhe impede de desenvolver, quando trava as oportunidades de arguições, uma vírgula pode mudar tudo e fazê-lo seguir enfrente escrevendo.

Não adianta deixar tudo como está. As ideias precisam ser concluídas e os problemas resolvidos. Simplesmente abandoná-los é desistir de você, do que você é capaz. Hoje você os abandona, amanhã eles estarão maiores ainda e batendo a sua porta.

Quando o ponto final é aquela mágoa nutrida por alguém, a vírgula é o perdão brotando, lhe oferecendo uma nova chance de recomeçar com a consciência limpa.

Quando o ponto final significa o fim da linha, a vírgula são as oportunidades passando e que você precisa agarrar.

O ponto semeia o rancor, a vírgula a sensibilidade.

O ponto é a dúvida que neutraliza, a vírgula é a fé que impulsiona.

Pense nisso!
Roberta Amaro

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