Para tudo que eu fosse escrever creio que muitos iríam dizer...
- mas isto eu já sabia...
- isto eu já ouvi falar...
- fulano já falou sobre isto!...
Mesmo assim me atrevo a escrever algo, procurando olhar sempre de um foco diferente do normal visto por todos; por isso resolvi escrever sobre a caneta que escreveu este texto num rascunho de papel.
Sem a ação da minha mão, do meu pensamento, dos meus olhos nada ela poderia expressar... desta forma vejo que na vida todos nós exercemos certas habilidades e todos nós necessitamos sempre de algo ou de alguém; assim é esta caneta que desliza sobre o papel para expressar os meus pensamentos... que procuram ser exatos no que vai ser escrito, pois caso contrário necessitarei de rasurar ou usar o velho corretivo. Veja só um novo personagem nesta história que caminha na contra-mão da função da caneta... não que eles sejam inimigos, mas que se ajudam, se ajudam; o corretivo, o próprio nome diz corrige, não a caneta, mas o que foi escrito por ela, todavia a falha veio do pensamento, e ainda bem que é possível corrigir.
Mas o velho corretivo não é capaz de corrigir tudo, afinal nesta vida para cada situação, só depende de nós, seja para corrigir, seja para sermos corrigidos... perdoar ou ser perdoado... e assim vai a caneta deixando seu rastro pela folha, até que a mente deixa de pensar sobre o assunto e a deixa descansar até que venha novamente a rabiscar...
Uma idéia,
um sonho,
um pedido,
um poema,
uma palavra,
uma canção,
uma reflexão...
Texto: Ronaldo Amaro
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