Dois relógios marcam, cada um o seu tempo, cada um o seu segundo a cada segundo.
Na noite de 3 de dezembro.
Só me resta ouvir o som e sentir que o tempo passa.
Num compasso a noite se vai, num outro compasso um novo dia está por vir.
Olhar para as paredes da casa dos meus pais é o mesmo que perceber o quanto tempo se passou, tudo sentiu, eu senti e quanto a essas peredes, elas também sentiram...
O tempo não volta, nos leva a cada dia. Leva a vida, pelo desgaste do corpo, pela dor que até então não sentíamos.
E sem perceber nos deparamos com o inevitável. E nesse momento o tempo deixa de ser marcado e sentido.
RONALDO AMARO
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