O dia ainda era aurora. As luzes da cidade ainda estavam acessas, pequenos resquícios de uma madrugada se desfaziam com o nascer do sol. Uma densa névoa a se contemplar no horizonte. Densa todavia tenra, tanto que era possível avistar a serra.
Tudo parece seguir seu ciclo, sua rotina, e de repente...
De repente, num só instante é como se o mundo desabasse sobre a cabeça. Como se a Terra tivesse perdido sua órbita e a gravidade alcançado bruscamente o zero. Tudo está fora do lugar, nada como o planejado. Sente-se o aperto das opressões externas, qualquer lugar parece seco, pouco seguro. A fé está nesse momento em baixa e se nada for feito todo o universo poderá sucumbir em apenas alguns segundos.
Tudo de repente... Hora de agir!
É difícil transitar entre dois momentos distintos, uma hora estamos em plena paz mas em questão de instantes na frente de batalha de uma grande guerra. Não há como fugir do dia mal, nesse caso não há rotas de fuga. As afrontas não podem ser impedidas somente porque queremos. As forças físicas não lhe servirão, seus sentimentos serão como um turbilhão de inimigos. Há somente uma saída: lutar com a maior arma: A SUA FÉ.
Não importa o quanto você faça, o desertos não são uma questão de escolha. Se assim fosse os cactos não nasceriam lá!
Pense nisso!
Na paz a gente vence, mas se vier guerra a gente vence também!
Sabe Roberta,eu venho sempre tirar uma boa lição das palavras que aqui encontro,e lendo esse texto lembrei de uma frase que uma vez me disseram : "Deus não nus da um fardo maior do que o que conseguimos carregar".
ResponderExcluirDias ruins podem vir,mas dias melhores sempre viram.
Raíra C.