Aprecio o silêncio. O silêncio que inspira, que acalma, que faz pensar, repensar. O silêncio do auto-controle. Ou simplesmente aprecio o silêncio pelos momentos em que as palavras não precisam ser ditas... ele as substitui com maestria.
Mas existe um silêncio que repudio. O silêncio que corrói mais freneticamente que qualquer ácido. O silêncio tal qual o fel... O silêncio da indiferença.
Cale-se por auto-controle, tu e tudo a tua volta regozijarão.
Cale-se por indiferença, amargura teu peito e feres os que estão em volta.
O silêncio quando é orgulho não liberta, aprisiona. Faz crescer a ignorância e toda petulância em não assumir os próprios erros. A parcela de culpa. Não leve as palavras ditas no calor da emoção tão à sério, nem desconfie do que não existe. Não revide palavras malditas, ou mau-interpretadas com esse amargo silêncio.
Um pedido de desculpas, um pé na realidade.
Abandonar o mundo vingativo, a velha história de se fazer de vítima.
Algumas vezes falar pode ser mais eficiente do que silenciar amarguras.
Silenciei quando as palavras não me serviam, arguir e gritei todas elas quando elas eram tudo o que tinha.
Para terminar finalizo com as palavras do último livro que li em silêncio: " A menina que roubava livros" de Markus Zusak
"ODIEI AS PALAVRAS E AS AMEI E ESPERO TÊ-LAS USADO DIREITO"
Pense nisso!
Roberta Amaro
http://discursoamaro.blogspot.com
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