Antes de tudo, quero declarar que escrever sobre isso é um sacrifício enorme para mim. Não chega a ser tão torturante quanto o medo que sinto e o asco que tenho delas. Mas incomoda falar sobre os nossos medos e fantasmas.
Quando decidi escrever não foi com o intuito de torna público minha fobia. Zoofobia, nome que se dá a fobia por animais pequenos tipo insetos e companhia limitada. Decidi escrever porque o inadmissível anda acontecendo: o medo tem estado no controle. E essa é realmente uma situação constrangedora. Como eu posso aceitar ser fraca diante dos meus medos e receios?
São momentos de transtornos que me deixam anestesiada. Quanto mais medo e repudio sinto delas, mais elas me perseguem. Entram no meu quarto, no banheiro, na sala e eu me sinto refém todas as vezes que tento olhar para elas.
As largatixas, o medo é tão intenso que até escrever o nome é complicado. Bem, as largatixas podem ser num universo real animais inofensivos, não oferecem nenhum perigo e até se alimentam dos mosquitos e pernilongos. Mas veja que eu disse no universo real. Quando eu tenho uma crise de medo o universo é tudo, menos real. É como se eu deixasse aflorar toda emoção, deixando-a tomar o espaço da razão na minha mente. Nesses instantes de pavor eu me sinto acuada, presa, cativa, sob o controle dele: O MEDO.
Eu ainda não sei bem como superar essa fobia e muito menos quando realizarei isso com sucesso. Mas tudo isso tem me feito entender que você pode até ter medos mas não pode permitir que eles te dominem.
Quando o medo está no controle você se entrega, e quando isso acontece, virar o jogo pode demorar muito.
Pense nisso!
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