" ESCREVER É AMADURECER COM AS PRÓPRIAS IDEIAS!"

( Roberta Amaro )

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

ESCREVA-ME




Escreva-me


Escreva-me quando o vento tiver desfolhado as árvores
Os outros tiverem ido ao cinema, e você quiser ficar sozinha
Se você não quer falar muito então escreva-me
Servirá para fazê-la sentir-se menos fraca, quando nas pessoas encontrar
Somente indiferença, nunca se esqueça de mim
E se você não tiver nada de particular para dizer
Não precisa se preocupar, eu saberei entender
Pra mim, basta saber que você pensa em mim ao menos um minuto
Porque eu sei ficar contente mesmo com uma simples saudação
É necessário tão pouco para sentir-se mais perto
Escreva-me quando o céu parecer mais claro
Os dias agora se alongam
Mas não espere pela tarde, se você tem vontade de cantar
Escreva-me, mesmo quando você achar que está apaixonada...
E se você não tiver nada de particular para dizer
Não precisa se preocupar, eu saberei entender
Pra mim, basta saber que você pensa em mim ao menos um minuto
Porque eu sei ficar contente mesmo com uma simples saudação
É necessário tão pouco para sentir-se mais perto
Escreva-me, mesmo quando você achar que está apaixonada...
Ooooh, escreva-me.
Renato Russo


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

FÉ POR GEOGRAFIA




Sabemos que o ser humano é, em grande medida, um produto de seu ambiente. Se ele nasceu de pais brasileiros, falará português, comerá comida brasileira, e provavelmente vai gostar de futebol. Se tivesse nascido no Japão, falaria japonês, comeria o japônica (arroz japonês) todos os dias, e gostaria de beisebol ou de assistir sumô.

Questão de lógica.

Infelizmente, o mesmo acontece com a fé das pessoas. A maioria das pessoas professa a fé que adquiriu devido à sua localização geográfica. O brasileiro há uns anos atrás já nascia praticamente com um terço no pescoço (ainda que nos últimos anos, a religião de berço do brasileiro nem sempre é a católica).

O mesmo se dá com o muçulmano, o judeu, o budista, o espírita, e até mesmo o ateu. As pessoas professam a fé que lhes foi passada por seus pais. Se você tivesse nascido na Arábia Saudita, provavelmente seria muçulmano. Se na China, seria budista, taoísta, ou mesmo agnóstico.

Quer dizer, esse tipo de fé é fruto de tradição, costumes, e influência. Essa fé, porém, é uma fé falsa. É religiosa, sem pé nem cabeça, e não funciona quando a pessoa mais precisa. A inteligência nos diz que a fé em Deus (que não tem nacionalidade nem costumes) não pode estar sujeita aos costumes e tradições de um povo.

Então, de onde vem a verdadeira fé?

Ela é fruto do raciocínio, do uso da inteligência sobre as coisas criadas por Deus. Quando você pensa nas coisas que Deus criou, como as criou, com que finalidade etc. — você chegará a conclusões que darão origem a fé pura.

Nenhuma religião resiste ao teste de inteligência.

De onde vem a sua fé — da sua geografia, de seu ambiente, ou de sua inteligência?

No que diz respeito a fé, você tem que estar fora do mapa.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

NÃO LER A BÍBLIA POR UM MÊS?

Essa foi a idéia maluca lançada sobre a mesa durante nossa reunião de pastores e obreiros um par de noites atrás. Nós estávamos falando sobre como as pessoas de quem lemos na Bíblia não tinham a Bíblia para ler todos os dias, nem igreja para frequentar toda semana, e muitos como Abraão e Noé e José não tinham sequer um profeta para orientá-los.




E ainda assim, eles se saíram muito bem no departamento da fé.Em contraste, apesar de que as pessoas hoje têm acesso a todo tipo de apoio espiritual e recursos cristãos, ainda assim a fé delas é tão fraca e confusa.




A diferença é simples:




As pessoas da Bíblia eram praticantes do pouco que sabiam sobre Deus. Mas as pessoas que carregam a Bíblia hoje em dia estão apenas engordando com o conhecimento dela, o qual não exercitam.




Então a surgiu a ideia, que afinal não parece tão louca assim:




E se você decidisse não pegar na sua Bíblia durante um mês e, ao invés de lê-la, colocar em prática o que você já conhece dela mas ainda não pratica?




Os resultados poderão surpreendê-lo...


sábado, 3 de setembro de 2011

O SUFICIENTE




Há certas coisas que apesar de úteis e de possuírem grande significado ainda assim não são suficientes. E outras tantas que aparentemente nos parecem úteis, mas não passam de degetos acumulados com o tempo e que na maioria das vezes retardam a nossa busca pelo suficiente. Não creio que poderíamos listar todas elas, afinal são tantas e frisá-las aqui não as tornariam suficientes para mim e nem muito menos para você.


Todos os que pensam e raciocinam sobre isso são capazes de identificar o que não tem agregado nada em suas vidas. Quando se pensa, também passa-se ser capaz de compreender que há escolhas e determinados "importantes" na vida que embora sejam um progresso não garantem o êxito. É como subir uma escada. Digamos que você está prestes a subir 20 degraus, todavia só conseguiu chegar até o 11º. Tudo bem que 55% do percurso foi realizado mas ainda há 45% pendente. Quem para no 11º degrau nunca chegará ao 20º, ao suficiente.


Comparativos simples que esclarecem bem a ideia. Contudo compartilhando minhas próprias experiências talvez a compreensão se torne mais clara.


Por exemplo, todo o meu desempenho, as horas e mais horas de estudos, a maratona intensa de provas, trabalhos, pesquisas, tudo isso foi essencial para que eu pudesse agregar conhecimentos, mas não foi o suficiente para que pudesse passar de primeira no vestibular. Para alcançar a aprovação eu teria de estudar o dobro, o triplo, enfim maximizar o suficiente.


Certa vez eu abri meu guarda-roupas e ele estava lotado e mesmo assim não sabia o que vestir, tudo porque a maioria das roupas que ali estavam já não me serviam mais. Peguei todas elas e doei para quem precisava, para quem realmente caberia nelas. Fiquei com o suficiente.


Um dia eu estive sozinha, desesperada, vazia, sem saber para aonde ir. Não conseguia enxergar a solução para os meus problemas e angústias. De nada me valia a religião que professava ter, muito menos o dinheiro ou todo o conforto, nem todos os prazeres e alegrias momentâneas que o mundo pudesse oferecer. E numa atitude inteligente e racional me voltei para Deus, conheci o verdadeiro Deus e Ele foi capaz de transformar minha vida. Pensei que conhecê-Lo bastaria, mas não foi o suficiente. Eu precisei buscar o Espírito de Deus, a essência Dele para o meu caráter.




E assim o fiz, e hoje percebo que o Espírito Santo é o suficiente que me confere o discernimento necessário para buscar o que realmente importa. E é claro, jogar fora tudo o que não me acrescenta.


E assim como fiz na minha vida, eu creio que se você fizer também terá grandes recompensas por isso. Faça agora mesmo uma lista do que lhe aparenta útil, mas que ainda não é suficiente e coloque este título: PARA EU ME EMPENHAR. Faça também uma outra lista e coloque o que de fato não tem lhe servido e se desfaça de toda essa bagagem desnecessária, e coloque o título: PARA EU ME DESFAZER. Não meça esforços e se dedique.



Pense nisso!



Roberta Amaro