Houve um tempo que o nome de uma pessoa era algo tão importante que mantê-lo com zelo seria a melhor forma de ser honrado, admirado. O prestígio e a confiança depositados numa pessoa eram de certa forma alcançados por meio do nome, da história e da trajetória de vida. Tínhamos uma sociedade muito mais rígida, é claro, mas por outro lado mais atrelada a valores essencialmente importantes, como por exemplo a construção do caráter.
Hoje, não se pode desconsiderar a influência que o nome ainda exerce na vida das pessoas. Todavia é certo que tem se tornado pouco relevante, quase nunca observado, ou até mesmo passado desapercebido. Veja bem, quando me refiro ao nome não estou falando a respeito da posição social assumida perante a sociedade nem tão pouco das conquistas materiais. Esse nome tem haver com uma única palavra, CARÁTER.
A personalidade, o conjunto de ações empreendidas, as escolhas, as informações passadas, a marca que você próprio imprime. A esse conjunto de coisas denomino, "NOME".
O nome que você carrega, constrói e mantém é a sua marca pessoal. Uma marca única. Assim como a marca de um produto o faz único e traça o perfil sobre a empresa que o lança no mercado, seu nome é seu cartão de entrada.
Sempre fará toda a diferença aonde quer que você vá, seja com quais pessoas estiver.
Todas as vezes que eu me proponho a escrever faço porque isso me enche de força. Eu escrevo e falo sobre o que vivo, sempre foi assim e creio que sempre será. Fico feliz em poder compartilhar pensamentos e poder ajudar pessoas mesmo que seja usando uma só palavra. Espero poder sempre tocar as pessoas e fazer com que elas pensem todos os dias o jeito, ou a melhor forma de ser o que elas desejam. Deus certamente tem me inspirado muito, e nesses dias, alguns momentos se revelaram particularmente bastante difíceis. Mas eu estou vencendo, com a minha fé, com o Meu Deus. E nesses instantes são as minhas próprias palavras que me falam, hoje de um jeito diferente de quando foram escritas. Esse texto abaixo me disse muito, mesmo com poucas palavras.
SE FOR PARA SER SEU,
SERÁ !
Você já reparou que quando não está procurando,
acaba encontrando o que quer?
Tem gente que procura tanto, que apela até para um
tal de Longuinho, que dizem ser santo e adora uns pulinhos de recompensa. É
cada uma que a gente vê!
Tem gente que dá os pulinhos mesmo
sem achar o que quer, por via das dúvidas o "santo" pode querer
uma entrada só pra garantia. SHUASHUASHUA!
Crendices à parte, a verdade é que determinadas
coisas se revelam quando menos esperamos por elas.
Isso acontece muito no dia a dia. Aliás, acontece
sempre comigo. Dia desses, entrei numa loja de sapatos acompanhando minha mãe.
Eu não iria comprar nada para mim naquele dia, na verdade era minha mãe que foi
experimentar um sapato. Mas você sabe como é mulher né? Uma mulher e uma
vitrine, um encontro perigosíssimo, amor à primeira vista, uma tentação
difícil de resistir. Quando eu olhei para ela eu já sabia, a sandália perfeita
pra mim. Tudo que eu estava procurando e não sabia. Passado o deslumbramento,
os sinos de alegria paravam de soar, eu olhei o preço, olhei para minha mãe e
disse:
- Mãe, olha que linda, eu sabia que eu iria achá-la.
É o que eu preciso.
O balde de água fria foi gelado, mas deixou um
pouquinho de esperança sequinha dentro de mim.
- Filha, depois a gente volta e compra sua sandália
à vista.
Passou uma semana e todos os imprevistos possíveis
adiaram minha ida à sapataria. Mais duas semanas e eu já estava sonhando com a
sandália, vestida com meu vestido novo. Ai, ai! Esperar não é nada fácil.
Na quarta semana ganhei minha linda sandália. O
objeto de desejo tão idealizado, sonhado e esperado agora estava alí, nos meus
pés.
Como é bom encontrar e esperar por aquilo que
se deseja, principalmente quando parece que foi feito especialmente para você.
Isso não acontece só com um sapato, com aquele
vestido, com aquela bolsa ou tênis que você viu. Essa experiência é muito comum
em nossas vidas e em todas as áreas dela.
Nos entusiasmamos tanto e procuramos em demasia que
geralmente acabamos afastando a realização de determinados desejos e metas. Só
por causa da ansiedade prorrogamos o que mais queremos. Todavia, quando
controlamos a ansiedade, os desejos e metas se realizam de maneira natural,
como devem acontecer. O que não significa que devemos parar de lutar pelo que
queremos, muito pelo contrário. É necessário aprender os mecanismos, os meios,
como controlar a ansiedade, inimiga nessa batalha. Às vezes o mecanismo que faz
as coisas se realizarem é simplesmente saber esperar. Uma espera que requer
meios como a fé e a certeza de que tudo se realizará da forma como almejamos.
Geralmente tudo o que precisamos fazer é esperar e
sobretudo confiar Naquele que com toda certeza se ocupará para que os seus
sonhos e desejos se realizem no tempo certo. Deus sabe a hora, o tempo e o
momento certo.
SE FOR PRA SER SEU, SERÁ!
O emprego que você sempre almejou...
A profissão que sempre quis estudar e exercer...
A casa que sempre sonhou morar...
O carro que sempre teve vontade de dirigir...
O amor, ou aquele príncipe encantado que vai fazer
você feliz e completa...
Ou a mulher que será seu verdadeiro amor (para os
rapazes)
A família sempre feliz e aquela que você quer
construir...
" Descartes expôs certa vez o indício da existência de Deus de modo lógico, chamando a atenção para o fato de o homem ser imperfeito mas ter em mente o conceito de um ser perfeito. Ora, como ninguém é capaz de imaginar algo maior do que si mesmo só com base nos seus recursos, então é por que esse conceito emana da realidade. Se eu sou incapaz de imaginar por mim mesmo um ser perfeito, e todavia imagino, só pode ser porque esse ser perfeito efetivamente existe."
Quando eu li isso a pouco tempo, realmente não pude deixar de pensar a respeito dessa tradução lógica e bem elaborada que Descartes fez um dia. A existência de Deus ainda é algo do qual muitos duvidam, e esse simples pensamento lógico feito pelo filósofo a tanto tempo é bem interessante para que as pessoas revejam seus conceitos.
Sabe quando você descobre a solução para aquele problema ou situação que te tirou do sério, ou que até lhe roubou noites de sono? Pois é, a sensação é boa e por vezes você ainda pensa assim: "aonde eu estava com a minha cabeça que não vi isso antes", ou "como eu pude deixar de perceber isso, era a solução na minha frente e eu não pude enxergar na hora". Já tive essa sensação várias vezes. Pois é, algo frequente e bem parecido com o que a gente vivencia quando atenta-se para a existência de Deus. Você realmente pensa como passou todo esse tempo sem ter se dado conta que ELE de fato existe.
Há muitos fatores que nos impedem de ver Deus da maneira certa, a maneira que ELE merece ser visto. O mundo tem grande culpa diante disso, pois a grande lista de fatores que nos distanciam desse relacionamento com Deus está certamente no mundo e na vida corrida e por vezes estressante que todos vivem.
Mas sempre é possível, sempre é a hora certa de conhecer a Deus e vê-lo assim, de forma lógica como no pensamento de Descartes. Muitas pessoas tendem erroneamente relacionar a fé e a crença em Deus a algo pouco inteligente e religioso, um preconceito muito infeliz por sinal . Outros alegam mil e umas razões para não acreditar e isso simplesmente por que nunca se deram a chance de se aproximar de Deus. Garanto que se algum dia um descrente fizer uma prova e desafiar o próprio Deus quanto a sua existência, Deus responderá. Isso é fé.
O maior problema estará sempre em assumir uma posição sem sequer conhecer os outros caminhos, sem desafiar a própria dúvida.
Deus existe sim! E estará sempre disponível para provar isso para qualquer um que tenha coragem de fazer uma prova com Ele.
Hoje estive a pensar em coisas que andam passando desapercebidas por aqui...
Hoje pude ver o quanto nosso egoísmo nos afasta do que mais queremos por perto.
Hoje enxergo a cegueira que leva muita gente por aí a manusear palavras sem qualquer habilidade, como quem toca numa arma e se fere com ela.
Hoje compreendo que a razão pela demora de algumas respostas esteja nos planos frustrados de mudança pessoal;
Todos os dias queremos mudar o mundo, por diversas vezes revolucionar a nossa vida... e poucas vezes ousamos modificar o que já se encontra velho demais dentro da alma.
Hoje estive a pensar, a pensar em muitas dessas coisas que vamos levando pela vida afora sem saber que elas mesmas é que querem nos levar.
Por isso, eu decidi. Enfrentar.
Agir!
Ser contra toda essas intuições e percepções carregadas de mentiras, de observações falsas, impressões sem fundamentos.
Hoje eu decidi olhar para aquilo que de fato é.
Decidi parar de inventar essas coisas que não existem.
Então façamos assim, se para viver é preciso SONHAR, pois então que sonhemos de PÉ.
É melhor os sonhos sonhados ao chão do que aqueles sonhados no ar, porque se por alguma razão a realidade revelar-se a mais forte, o máximo que poderá acontecer é você abrir os olhos.
Acordar de pés no chão é mais firme, mais seguro. Acordar flutuando pode reservar consequências não precisas e até mesmo dolorosas.
Pode parecer difícil... mas se é pra sonhar mesmo,
"
Sabe aquela menina gordinha? E aquela mulher loira oxigenada? A vizinha que se
separou do marido, a patricinha do 9º ano. O rapaz homossexual; a atirada do
bairro. O nerd, o CDF, o filhinho de papai, a tímida. O careta, o
crente..."
São
tantos, mas o que dizer deles? Os rótulos. Uma longa lista de impressões
superficiais que verdadeiras ou não, geralmente passam uma imagem equivocada e
distorcida das pessoas.
É muito
fácil rotular alguém e acredite que mesmo inconsciente fazemos isso de forma
constante. Pode até parecer que não somos notados, todavia a verdade é que
estamos a todo momento sendo observados, nossas atitudes, comportamentos,
feitos, ações, escolhas...
Mas frequente
do que rotular é ser rotulado. E ser rotulado certamente não é confortável.
Incomoda lidar com o julgamento de terceiros, mesmo que esse julgamentos sejam
baseados em coisas que realmente acontecem. E o que dizer então quando os
comentários falaciosos são injúrias, calúnias eu até mesmo injustiças?
Bem,
verdadeiros ou não, rótulos são rótulos. Um dedo apontado no rosto pelos erros,
escolhas, jeito de ser ou por mera perseguição. E ninguém suporta facilmente o
poder de tal julgamento.
A
verdade é que não importa se os rótulos e impressões sobre você são verdadeiros
ou não. É preciso manter a calma e a mente bem consciente, porque se não houver
uma racionalidade cairemos na arapuca, entraremos no jogo dos rotuladores.
Resultado perderemos a razão.
Em
primeiro lugar, você não precisa provar nada para ninguém, senão para você
mesmo. Será que tenho passado uma imagem equivocada? Quando nos tornamos nosso
próprio julgador certamente corrigimos os erros.
E para
terminar o mais importante, não é relevante como os outros veêm você e sim como
Deus lhe enxerga. Essa deveria ser a preocupação de todos, porque Ele sim nos
vê a todo instante, conhece-nos mais do que nós mesmos.
Quanto
a você, o que acha que Deus vê quando olha para você lá de cima? Será que o
Criador sente prazer em vê-lo, assim como és?
Certa
vez li em um livro: " VÍRGULAS SEJA AMANTE DELAS".
Bom, certamente
esse é aquele tipo de excerto que pouco se entende fora de um contexto. Foi o
que pensei, por isso resolvi colocá-lo para análise nas próximas linhas que
seguem. Caso seja realmente amante delas, lerá o texto até o fim, caso
contrário o interromperá neste ponto.
Ah! O
ponto final, não há quem possa deter as vírgulas de uma forma tão abrupta.
Sabe, quando não há raciocínio e o cérebro já não quer mais desenvolver as
ideias, o ponto final é o recurso mais utilizado. Quando não se sabe o que
dizer ele conclui aquele texto bem sucinto e meio enrolador.
Agora,
há também aquelas situações bem corriqueiras quando ouvimos este tipo de
conselho: "Põe um ponto final nessa situação", "Coloque um ponto
final nesse relacionamento". Pois bem, eu acredito realmente que em
determinadas situações o ponto final é essencial para resolver tudo. Nesses
casos ele funciona como um basta. Todavia existe outros momentos em que o ponto
final é tipificado em outras vertentes. E são nesses momentos que optar pelo
ponto pode definitivamente destruir tudo.
Quando
o ponto final lhe impede de desenvolver, quando trava as oportunidades de
arguições, uma vírgula pode mudar tudo e fazê-lo seguir enfrente escrevendo.
Não
adianta deixar tudo como está. As ideias precisam ser concluídas e os
problemas resolvidos. Simplesmente abandoná-los é desistir de você, do que
você é capaz. Hoje você os abandona, amanhã eles estarão maiores ainda e
batendo a sua porta.
Quando
o ponto final é aquela mágoa nutrida por alguém, a vírgula é o perdão brotando,
lhe oferecendo uma nova chance de recomeçar com a consciência limpa.
Quando
o ponto final significa o fim da linha, a vírgula são as oportunidades passando
e que você precisa agarrar.
O ponto
semeia o rancor, a vírgula a sensibilidade.
O ponto
é a dúvida que neutraliza, a vírgula é a fé que impulsiona.
Desde
pequena eu já desconfiava de algumas inabilidades pessoais. Por mais que eu me
esforçasse o tempo se incumbia de fazê-las ainda mais notórias. Poderia listar
algumas delas, umas até muito bem superadas, como o meu medo de cachorros. Mas
de todos os desafios que eu precisei encarar na infância lá estava a inaptidão
por esportes.
Era
terrível ter de lidar com isso, principalmente porque é na escola, mais
precisamente no primário que isso fica bem evidente. Até aí eu podia até rir de
mim mesma e me importar muito pouco. Crianças não se importam muito em errar ou
em ter de tentar de novo, mesmo com todos os olhares fixos nelas. Sempre
arrumando um jeitinho de isso parecer cômico, “bonitinho” e uma graça para os
adultos. Pena que na inocência não podemos prever o que acontecerá quando a
juventude chegar. Até porque se isso acontecesse jamais teríamos aquelas crises
de querer ser maior e bem mais velho.
Não
importam quais são as suas dificuldades pessoais ou seus problemas, isso
certamente vira uma bola de neve na adolescência. Se antes o simples fato de
você não conseguir chutar direito uma bola de futebol e se esborrachar no chão
era engraçado, isso passa a ser um terror quando você é pressionado mais tarde
a jogar futebol com os amigos de colégio. Você será “zoado” o resto dos seus
dias. (Isso soou um exagero, mas tudo bem).
– “Seu Perna-de-pau!” – esse é o mínimo de incentivo que eles vão querer
ter dar. É por isso que eu tenho uma pena de alguns menininhos por aí. Eles
definitivamente não têm culpa desse infortúnio, inábeis com a bola justo no
país do futebol, onde 98% dos garotos nascem com o sonho de se tornarem
jogadores de futebol profissional.
Minha
sincera compreensão a vocês!
Bom,
ainda bem que eu era uma garotinha com 13 anos. Pelo menos fiquei livre dessa
pressão que os garotos passam, mas como nem tudo são flores eu estava certa de
que ainda ia ter problemas. Treze anos, ‘nerd’, sem nenhuma habilidade com
esportes. Essa era eu. Você possivelmente pode imaginar como eu era né? Pois
bem, só tirem os óculos fundo de garrafa, por favor! Tirou? Aí, obrigada! Eu
nunca usei óculos! Isso era por sinal um
bom triunfo! Ponto a meu favor em parecer pelo menos um pouco normal. “Para nossa alegria...”
Se
tinha aula de educação física lá estava eu, no canto sentada. E olha que eu nem
precisava torcer para que ninguém me escolhesse pro seu time. Eu era descartada
e isso por si só já era um alívio. O pavor era quando eu me via sem
alternativas, encarando uma partida de voleibol ou queimada. Se bem que nos
jogos de queimada eu conseguia um bom rendimento – me desviava bem das bolas,
talvez pelo corpo franzino - Não sei se era um ponto ao meu favor, levando-se
em consideração que eu era a última do time em quadra, sem muito jeito de
queimar alguém do outro time. Alguma hora o cansaço seria maior do que minha
capacidade de se desviar das investidas do time adversário. Perdia meu time.
Fazer o quê, né.
Alguns
amigos eram compreensíveis e até camaradas, contudo não havia nada do que eles
pudessem fazer para que eu me sentisse melhor. Aliás, o melhor para mim era
quase sempre encarar aulas de álgebra, contas e mais contas, regras e mais
regras de português com todos aqueles tempos verbais, que ninguém esquece. Pois
é, se você me perguntasse o que eu mais gostava de fazer eu diria:
estudar. E isso não mudou muito, eu
confesso. Todavia tem uma porção de coisas que mudaram desde essa época, e hoje
posso contar algumas delas aqui. Ainda bem que eu mudei. Não há mais notícias
daquela menina franzina, sem sal, nerd e pouco sociável de outrora. Mas não é
sobre minha mudança pessoal que quero falar e sim daquela inaptidão por
esportes.
No
início de 2009 isso mudou, e eu encontrei a oportunidade de resolver esse
problema que já considerava sem solução. Meu pai resolveu colocar em prática uma ideia
que ele já tinha em mente há algum tempo. Ele decidiu que formaria um time de
vôlei e minha irmã foi a primeira a se empolgar com a ideia, claro. Também, foi
exatamente na escola dela que o time começou a se formar. Eu não tinha como
deixar essa oportunidade passar foi a segunda coisa que pensei, porque a
primeira foi “você nunca levou jeito, agora não vai ser diferente”. Ainda bem
que fiquei com o segundo pensamento. Eu duvido que haveria outra chance como
aquela de encarar uma bola e me ajeitar com algum esporte. Resolvi fazer parte
do time que a essa altura já tinha nome, patrocínio e uniformes. MINAS 7, um
nome sugestivo, e lá fomos nós.
O
que posso dizer dos nossos treinos de sábado à tarde? Superação todos os dias,
vencendo a cada semana dificuldades tremendas e algumas inimagináveis para um
time de vôlei. Um mês para dar três toques pra valer e dois para ensaiar e
executar simples jogadas. Nosso time
parecia rodoviária, cada sábado um novo integrante. Mas no final das contas
poucos permaneceram. Os melhores? Talvez. Permaneceram sim, os mais fortes,
aqueles que estiveram desde o início com um propósito firme, como o meu: o de
superar as dificuldades. Para quem antes não sabia nem segurar uma bola no ar,
agora eu conhecia todas as regras de vôlei.
Uma
experiência incrível, um exemplo sublime e ao mesmo tempo supremo do meu pai.
Ele acreditou em mim e em garotas que aparentemente não tinham nada a oferecer
para um esporte. E porque ele acreditou nós decidimos dar o melhor que tínhamos.
Fizemos no início do inverno daquele mesmo ano um jogo amistoso contra outra
escola do município, e não deu outro resultado. Consagramos-nos com a vitória,
uma conquista de muito suor e de cara limpa. Ganhamos troféus, medalhas e o
mais importante a certeza de que disciplina e fé são elementos essenciais para
quem quer abraçar uma grande conquista.
Depois
disso o vôlei durou pouco, não por falta de vontade mais por questões profissionais
na vida do meu pai, que precisou viajar a trabalho e ficar todas as semanas
fora. Não houve quem abraçasse o time na tentativa de mantê-lo e tivemos que
parar com os treinos. Muitas garotas se formaram, outras mudaram de escola,
cada um tomou o seu rumo e nossa história parou ali. Todavia nunca se tornará esquecida.
Hoje
escrevendo sobre isso, posso dizer que talvez não esteja longe a volta do MINAS
7. O meu pai está de volta, tentando achar disponibilidade para dar seguimento
a esse projeto. Pode ser que em breve nossa escola de voleibol alimente novas
esperanças, trazendo o esporte para vida de muitos que até já se resignaram a condição
de sedentários inábeis. Eu torço sinceramente
para que isso aconteça.
O
MINAS 7 mudou a minha vida. Pode ser que eu nunca mais jogue uma partida de
vôlei pra valer, disputando campeonatos e tudo mais. Mas eu tenho certeza de
que nunca mais me sentirei excluída, e caso alguém me convide para uma partida,
dessas bem corriqueiras de fim de semana, na praia, no sítio, seja lá qual for
o lugar, eu serei a primeira a topar.
Há
chances de se tornar hábil no que quer que seja.
Quem
determina a mudança somos nós.
O
som da nossa vitória daquele mês de julho foi a canção: Dias melhores do Jota
Quest.
Desconfio
que não haja melhor canção para esboçar a história do nosso time. Se você
conhece a letra vai entender bem porque eu falo isso...
Você é
capaz de se lembrar do que aconteceu na última vez que seguiu as ordens do seu
coração?
O coração
quase sempre se engana, ele quer se satisfazer com o que é fácil e
instantâneo. As pessoas demasiadamente emotivas tendem a usá-lo constantemente.
O coração segue aquilo que os olhos veem, e não aceita o que a mente raciocina.
Alguém
que vive segundo as regras do coração costuma ser alguém inseguro, vazio e
dependente do que acontece ao redor. Esse é preço que as pessoas pagam por
não sujeitar esse coração ao domínio da mente. Da razão.
Tanto a
emoção quanto a razão só se alimentam daquilo que as fazem crescer. As suas
escolhas e os resultados que você alcança revelam qual delas você tem
alimentado.
Tarefa de
todos os dias: CORAÇÃO SUJEITO À MENTE, E NÃO A ELE PRÓPRIO.
Uma das
tarefas mais difíceis para uma mulher é lidar com toda a carga emocional. Não é
fácil, tem dias que até mesmo eu não me agüento. Nós geralmente travamos essa
luta todos os dias. E isso às vezes nos desgasta, a tal ponto de ficarmos
exaustas.
Tudo bem,
não podemos fugir disso, mas também não precisamos ficar resignadas a esse tipo de situação. Até por que quanto mais emotiva ficamos, menos
desempenhamos nossa capacidade de pensar. E o resultado é sempre aquele choro,
ou aquelas constantes reclamações de sempre. Por isso eu tenho uma tarefa
pessoal todos os dias: não alimentar emoções, medos ou quaisquer ilusões. Nada
tão impossível como imaginava, tem dado muito certo.
Ter uma visão mais
analítica e racional contribui até para aliviar a TPM.Ao se
levantar da cama, todos os dias, você terá de alimentar duas feras que tem
dentro da mente. A emoção e razão. Vence aquela que você der mais comida.
Outro dia,
li numa atualização de perfil uma frase que dizia assim: “A vida é simples é só
parar de pensar e começar a sentir, tudo flui...”. Quem escreveu foi uma amiga
minha, mas isso não torna minha opinião diferente. Eu acho que essa foi a frase
mais irracional que já ouvi. Ela revela o espírito de quem alimenta todos os
dias a emoção. Ela serve para mostrar como uma pessoa que segue o coração
espera que as coisas aconteçam. Quem vive segundo o que sente, da forma como
fluem os fatos, certamente não obtém muitos êxitos na vida. Sabe por quê? É bem
simples, e a própria frase já disse; porque param de pensar.Eu
escreveria essa frase assim: A vida é simples, todavia é só parar de pensar e
começar a sentir para tudo se complicar, para tudo dar errado...
Antes que
haja qualquer equívoco, eu não estou dizendo que as pessoas precisam ser frias,
ou insensíveis. Todo mundo sente, e precisa lidar com sentimentos; o que quero
dizer é que a única forma correta de lidar com essas coisas é pensando. Só
assim a pessoa torna-se capaz de eliminar o que de fato a machuca e alimentar o
que a faz ser feliz.
Olá, agora todas as segundas-feiras estarei aqui nesse espaço postando vídeos, entrevistas, dicas e textos interessantes sobre carreira profissional, vestibular e estudos. Não perca! Roberta Amaro
"Em tempos em que quase ninguém se olha nos olhos, em que a maioria das pessoas pouco se interessa pelo que não lhe diz respeito, só mesmo agradecendo àqueles que percebem nossas descrenças, indecisões, suspeitas, tudo o que nos paralisa, e gastam um pouco da sua energia conosco, insistindo."
" Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os que vão a cavalo? Se em terra de paz não te sentes seguro, que farás na floresta do Jordão." ( Jr 12: 5)
Essa foi a resposta de Deus a queixa de Jeremias, que cansado de assistir os inimigos daquela época se sobressaírem inquiriu de Deus uma resposta. Resposta que no final acabou obtendo, mas não da forma como esperava. Afinal tudo que ele queria era não precisar ter de enfrentar tudo aquilo e que o fato de crer em Deus teria de ser suficiente para que ele saísse daquela situação o mais rápido possível, sem qualquer sacrifício maior.
Deus sabia, aquilo não era uma simples queixa, era um lamento, uma reclamação. E se Jeremias de fato quisesse se livrar daquela situação vexatória e humilhante ele precisava primeiro aprender a não reclamar.
Tente se lembrar da última vez que você reclamou. Seja sincero e raciocine se reclamando foi possível solucionar o que estava pendente. Lamentar nunca resolveu problemas, nem tão pouco insatisfações. Se algum dia conseguir soluções apenas com lamentos, por favor revele o segredo e boa parte do mundo talvez te venere por isso.
Soluções requerem ação. E nós precisamos transformar as insatisfações em vontade de agir, encarar o que quer que seja, senão elas culminarão naquela vontade de reclamar.
Está difícil agora? E daí? Quem foi que disse que seria fácil? E ninguém disse que seria impossível. O que há de errado em ter de lutar?