" ESCREVER É AMADURECER COM AS PRÓPRIAS IDEIAS!"

( Roberta Amaro )

quarta-feira, 11 de abril de 2012

RÓTULOS...




" Sabe aquela menina gordinha? E aquela mulher loira oxigenada? A vizinha que se separou do marido, a patricinha do 9º ano. O rapaz homossexual; a atirada do bairro. O nerd, o CDF, o filhinho de papai, a tímida. O careta, o crente..."

São tantos, mas o que dizer deles? Os rótulos. Uma longa lista de impressões superficiais que verdadeiras ou não, geralmente passam uma imagem equivocada e distorcida das pessoas.

É muito fácil rotular alguém e acredite que mesmo inconsciente fazemos isso de forma constante. Pode até parecer que não somos notados, todavia a verdade é que estamos a todo momento sendo observados, nossas atitudes, comportamentos, feitos, ações, escolhas...

Mas frequente do que rotular é ser rotulado. E ser rotulado certamente não é confortável. Incomoda lidar com o julgamento de terceiros, mesmo que esse julgamentos sejam baseados em coisas que realmente acontecem. E o que dizer então quando os comentários falaciosos são injúrias, calúnias eu até mesmo injustiças?

Bem, verdadeiros ou não, rótulos são rótulos. Um dedo apontado no rosto pelos erros, escolhas, jeito de ser ou por mera perseguição. E ninguém suporta facilmente o poder de tal julgamento.

A verdade é que não importa se os rótulos e impressões sobre você são verdadeiros ou não. É preciso manter a calma e a mente bem consciente, porque se não houver uma racionalidade cairemos na arapuca, entraremos no jogo dos rotuladores. Resultado perderemos a razão.

Em primeiro lugar, você não precisa provar nada para ninguém, senão para você mesmo. Será que tenho passado uma imagem equivocada? Quando nos tornamos nosso próprio julgador certamente corrigimos os erros.

E para terminar o mais importante, não é relevante como os outros veêm você e sim como Deus lhe enxerga. Essa deveria ser a preocupação de todos, porque Ele sim nos vê a todo instante, conhece-nos mais do que nós mesmos.

Quanto a você, o que acha que Deus vê quando olha para você lá de cima? Será que o Criador sente prazer  em vê-lo, assim como és?


Pense nisso!
Roberta Amaro



terça-feira, 10 de abril de 2012

A VÍRGULA QUE FALTAVA



Certa vez li em um livro: " VÍRGULAS SEJA AMANTE DELAS". 

Bom, certamente esse é aquele tipo de excerto que pouco se entende fora de um contexto. Foi o que pensei, por isso resolvi colocá-lo para análise nas próximas linhas que seguem. Caso seja realmente amante delas, lerá o texto até o fim, caso contrário o interromperá neste ponto.

Ah! O ponto final, não há quem possa deter as vírgulas de uma forma tão abrupta. Sabe, quando não há raciocínio e o cérebro já não quer mais desenvolver as ideias, o ponto final é o recurso mais utilizado. Quando não se sabe o que dizer ele conclui aquele texto bem sucinto e meio enrolador.

Agora, há também aquelas situações bem corriqueiras quando ouvimos este tipo de conselho: "Põe um ponto final nessa situação", "Coloque um ponto final nesse relacionamento". Pois bem, eu acredito realmente que em determinadas situações o ponto final é essencial para resolver tudo. Nesses casos ele funciona como um basta. Todavia existe outros momentos em que o ponto final é tipificado em outras vertentes. E são nesses momentos que optar pelo ponto pode definitivamente destruir tudo.

Quando o ponto final lhe impede de desenvolver, quando trava as oportunidades de arguições, uma vírgula pode mudar tudo e fazê-lo seguir enfrente escrevendo.

Não adianta deixar tudo como está. As ideias precisam ser concluídas e os problemas resolvidos. Simplesmente abandoná-los é desistir de você, do que você é capaz. Hoje você os abandona, amanhã eles estarão maiores ainda e batendo a sua porta.

Quando o ponto final é aquela mágoa nutrida por alguém, a vírgula é o perdão brotando, lhe oferecendo uma nova chance de recomeçar com a consciência limpa.

Quando o ponto final significa o fim da linha, a vírgula são as oportunidades passando e que você precisa agarrar.

O ponto semeia o rancor, a vírgula a sensibilidade.

O ponto é a dúvida que neutraliza, a vírgula é a fé que impulsiona.

Pense nisso!
Roberta Amaro

sábado, 7 de abril de 2012

DANDO UMA CHANCE, QUANDO TUDO PARECER IMPOSSÍVEL.



 MINAS 7 , NOSSA HISTÓRIA...


Desde pequena eu já desconfiava de algumas inabilidades pessoais. Por mais que eu me esforçasse o tempo se incumbia de fazê-las ainda mais notórias. Poderia listar algumas delas, umas até muito bem superadas, como o meu medo de cachorros. Mas de todos os desafios que eu precisei encarar na infância lá estava a inaptidão por esportes.

Era terrível ter de lidar com isso, principalmente porque é na escola, mais precisamente no primário que isso fica bem evidente. Até aí eu podia até rir de mim mesma e me importar muito pouco. Crianças não se importam muito em errar ou em ter de tentar de novo, mesmo com todos os olhares fixos nelas. Sempre arrumando um jeitinho de isso parecer cômico, “bonitinho” e uma graça para os adultos. Pena que na inocência não podemos prever o que acontecerá quando a juventude chegar. Até porque se isso acontecesse jamais teríamos aquelas crises de querer ser maior e bem mais velho.

Não importam quais são as suas dificuldades pessoais ou seus problemas, isso certamente vira uma bola de neve na adolescência. Se antes o simples fato de você não conseguir chutar direito uma bola de futebol e se esborrachar no chão era engraçado, isso passa a ser um terror quando você é pressionado mais tarde a jogar futebol com os amigos de colégio. Você será “zoado” o resto dos seus dias. (Isso soou um exagero, mas tudo bem).  – “Seu Perna-de-pau!” – esse é o mínimo de incentivo que eles vão querer ter dar. É por isso que eu tenho uma pena de alguns menininhos por aí. Eles definitivamente não têm culpa desse infortúnio, inábeis com a bola justo no país do futebol, onde 98% dos garotos nascem com o sonho de se tornarem jogadores de futebol profissional.

Minha sincera compreensão a vocês!

Bom, ainda bem que eu era uma garotinha com 13 anos. Pelo menos fiquei livre dessa pressão que os garotos passam, mas como nem tudo são flores eu estava certa de que ainda ia ter problemas. Treze anos, ‘nerd’, sem nenhuma habilidade com esportes. Essa era eu. Você possivelmente pode imaginar como eu era né? Pois bem, só tirem os óculos fundo de garrafa, por favor! Tirou? Aí, obrigada! Eu nunca usei óculos!  Isso era por sinal um bom triunfo! Ponto a meu favor em parecer pelo menos um pouco normal.  “Para nossa alegria...”
Se tinha aula de educação física lá estava eu, no canto sentada. E olha que eu nem precisava torcer para que ninguém me escolhesse pro seu time. Eu era descartada e isso por si só já era um alívio. O pavor era quando eu me via sem alternativas, encarando uma partida de voleibol ou queimada. Se bem que nos jogos de queimada eu conseguia um bom rendimento – me desviava bem das bolas, talvez pelo corpo franzino - Não sei se era um ponto ao meu favor, levando-se em consideração que eu era a última do time em quadra, sem muito jeito de queimar alguém do outro time. Alguma hora o cansaço seria maior do que minha capacidade de se desviar das investidas do time adversário. Perdia meu time. Fazer o quê, né.

Alguns amigos eram compreensíveis e até camaradas, contudo não havia nada do que eles pudessem fazer para que eu me sentisse melhor. Aliás, o melhor para mim era quase sempre encarar aulas de álgebra, contas e mais contas, regras e mais regras de português com todos aqueles tempos verbais, que ninguém esquece. Pois é, se você me perguntasse o que eu mais gostava de fazer eu diria: estudar.   E isso não mudou muito, eu confesso. Todavia tem uma porção de coisas que mudaram desde essa época, e hoje posso contar algumas delas aqui. Ainda bem que eu mudei. Não há mais notícias daquela menina franzina, sem sal, nerd e pouco sociável de outrora. Mas não é sobre minha mudança pessoal que quero falar e sim daquela inaptidão por esportes.

No início de 2009 isso mudou, e eu encontrei a oportunidade de resolver esse problema que já considerava sem solução.  Meu pai resolveu colocar em prática uma ideia que ele já tinha em mente há algum tempo. Ele decidiu que formaria um time de vôlei e minha irmã foi a primeira a se empolgar com a ideia, claro. Também, foi exatamente na escola dela que o time começou a se formar. Eu não tinha como deixar essa oportunidade passar foi a segunda coisa que pensei, porque a primeira foi “você nunca levou jeito, agora não vai ser diferente”. Ainda bem que fiquei com o segundo pensamento. Eu duvido que haveria outra chance como aquela de encarar uma bola e me ajeitar com algum esporte. Resolvi fazer parte do time que a essa altura já tinha nome, patrocínio e uniformes. MINAS 7, um nome sugestivo, e lá fomos nós.

O que posso dizer dos nossos treinos de sábado à tarde? Superação todos os dias, vencendo a cada semana dificuldades tremendas e algumas inimagináveis para um time de vôlei. Um mês para dar três toques pra valer e dois para ensaiar e executar simples jogadas.  Nosso time parecia rodoviária, cada sábado um novo integrante. Mas no final das contas poucos permaneceram. Os melhores? Talvez. Permaneceram sim, os mais fortes, aqueles que estiveram desde o início com um propósito firme, como o meu: o de superar as dificuldades. Para quem antes não sabia nem segurar uma bola no ar, agora eu conhecia todas as regras de vôlei.

Uma experiência incrível, um exemplo sublime e ao mesmo tempo supremo do meu pai. Ele acreditou em mim e em garotas que aparentemente não tinham nada a oferecer para um esporte. E porque ele acreditou nós decidimos dar o melhor que tínhamos. Fizemos no início do inverno daquele mesmo ano um jogo amistoso contra outra escola do município, e não deu outro resultado. Consagramos-nos com a vitória, uma conquista de muito suor e de cara limpa. Ganhamos troféus, medalhas e o mais importante a certeza de que disciplina e fé são elementos essenciais para quem quer abraçar uma grande conquista.

Depois disso o vôlei durou pouco, não por falta de vontade mais por questões profissionais na vida do meu pai, que precisou viajar a trabalho e ficar todas as semanas fora. Não houve quem abraçasse o time na tentativa de mantê-lo e tivemos que parar com os treinos. Muitas garotas se formaram, outras mudaram de escola, cada um tomou o seu rumo e nossa história parou ali.  Todavia nunca se tornará esquecida.

Hoje escrevendo sobre isso, posso dizer que talvez não esteja longe a volta do MINAS 7. O meu pai está de volta, tentando achar disponibilidade para dar seguimento a esse projeto. Pode ser que em breve nossa escola de voleibol alimente novas esperanças, trazendo o esporte para vida de muitos que até já se resignaram a condição de sedentários inábeis.  Eu torço sinceramente para que isso aconteça.

O MINAS 7 mudou a minha vida. Pode ser que eu nunca mais jogue uma partida de vôlei pra valer, disputando campeonatos e tudo mais. Mas eu tenho certeza de que nunca mais me sentirei excluída, e caso alguém me convide para uma partida, dessas bem corriqueiras de fim de semana, na praia, no sítio, seja lá qual for o lugar, eu serei a primeira a topar.

Há chances de se tornar hábil no que quer que seja.
Quem determina a mudança somos nós.

O som da nossa vitória daquele mês de julho foi a canção: Dias melhores do Jota Quest.
Desconfio que não haja melhor canção para esboçar a história do nosso time. Se você conhece a letra vai entender bem porque eu falo isso...
Fica aí o vídeo da nossa vitória.









Pense nisso!!!!!
Roberta Amaro 



quarta-feira, 4 de abril de 2012

O CORAÇÃO




Você é capaz de se lembrar do que aconteceu na última vez que seguiu as ordens do seu coração?
O coração quase sempre se engana, ele quer se satisfazer com o que é fácil e instantâneo. As pessoas demasiadamente emotivas tendem a usá-lo constantemente. O coração segue aquilo que os olhos veem, e não aceita o que a mente raciocina.
Alguém que vive segundo as regras do coração costuma ser alguém inseguro, vazio e dependente do que acontece ao redor. Esse é preço que as pessoas pagam por não sujeitar esse coração ao domínio da mente. Da razão.
Tanto a emoção quanto a razão só se alimentam daquilo que as fazem crescer. As suas escolhas e os resultados que você alcança revelam qual delas você tem alimentado.

Tarefa de todos os dias: CORAÇÃO SUJEITO À MENTE, E NÃO A ELE PRÓPRIO.

Eu me proponho a essa tarefa.
Será que você pode fazer o mesmo? Raciocinar?

Roberta Amaro

terça-feira, 3 de abril de 2012

QUEM VOCÊ TEM ALIMENTADO?



Uma das tarefas mais difíceis para uma mulher é lidar com toda a carga emocional. Não é fácil, tem dias que até mesmo eu não me agüento. Nós geralmente travamos essa luta todos os dias. E isso às vezes nos desgasta, a tal ponto de ficarmos exaustas.

 Tudo bem, não podemos fugir disso, mas também não precisamos ficar resignadas a esse tipo de situação. Até por que quanto mais emotiva ficamos, menos desempenhamos nossa capacidade de pensar. E o resultado é sempre aquele choro, ou aquelas constantes reclamações de sempre. Por isso eu tenho uma tarefa pessoal todos os dias: não alimentar emoções, medos ou quaisquer ilusões. Nada tão impossível como imaginava, tem dado muito certo.

 Ter uma visão mais analítica e racional contribui até para aliviar a TPM. Ao se levantar da cama, todos os dias, você terá de alimentar duas feras que tem dentro da mente. A emoção e razão. Vence aquela que você der mais comida.

 Outro dia, li numa atualização de perfil uma frase que dizia assim: “A vida é simples é só parar de pensar e começar a sentir, tudo flui...”. Quem escreveu foi uma amiga minha, mas isso não torna minha opinião diferente. Eu acho que essa foi a frase mais irracional que já ouvi. Ela revela o espírito de quem alimenta todos os dias a emoção. Ela serve para mostrar como uma pessoa que segue o coração espera que as coisas aconteçam. Quem vive segundo o que sente, da forma como fluem os fatos, certamente não obtém muitos êxitos na vida. Sabe por quê? É bem simples, e a própria frase já disse; porque param de pensar. Eu escreveria essa frase assim: A vida é simples, todavia é só parar de pensar e começar a sentir para tudo se complicar, para tudo dar errado... 

Antes que haja qualquer equívoco, eu não estou dizendo que as pessoas precisam ser frias, ou insensíveis. Todo mundo sente, e precisa lidar com sentimentos; o que quero dizer é que a única forma correta de lidar com essas coisas é pensando. Só assim a pessoa torna-se capaz de eliminar o que de fato a machuca e alimentar o que a faz ser feliz. 
Para ser você precisa pensar. 
Amanhã continuaremos esse assunto.
Roberta Amaro 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

MEDICINA GERIÁTRICA



Olá, 
agora todas as segundas-feiras estarei aqui nesse espaço postando vídeos, entrevistas, dicas e textos interessantes sobre carreira profissional, vestibular e estudos.
Não perca!
Roberta Amaro



EU NÃO NASCI PRA PERDER...


"Eu não pedi pra nascer


Eu não nasci pra perder


Nem vou sobrar de vítima


Das circunstâncias



Eu tô plugado na vida


Eu tô curando a ferida



Às vezes eu me sinto


Uma mola encolhida..."

Lulu Santos