" ESCREVER É AMADURECER COM AS PRÓPRIAS IDEIAS!"

( Roberta Amaro )

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O QUE EU APRENDI COM DEUS



Com Deus eu aprendi,










  • que a religião é a raiz de todos os males porque ao invés de libertar ela aprisiona;


  • que a fé não é religião, fé é inteligência, a capacidade de acreditar quando ninguém mais acredita;


  • que não há impossível e que o limite é humano;


  • que o Espírito Santo não é somente a paz é o caráter de Deus na pessoa;


  • que o coração deve estar sujeito a mente, e não a ele próprio;


  • que ninguém possui méritos diante Dele, somos justificados pela fé que de fato praticamos;


  • que Ele confia em nós na mesma medida que confiamos Nele;


  • que vencer as próprias vontades é questão de raciocínio;


  • que Ele não quer que sigamos regras;


  • que Ele quer nossa sinceridade e não orações prontas, cada vez que oramos o que todo mundo diz é uma oportunidade que perdemos de falar de nós mesmos para Ele;


  • que para pensar como Deus deve-se saber primeiro o que Ele pensa;


  • que quando as emoções estão em alta certamente somos dominados por elas, escolhendo assim o que é errado;


  • que Deus é amor, mas acima de tudo Ele é primeiramente justiça, por isso há diferença entre aquele que O serve e o que não O serve;


  • que enquanto a pessoa não for fiel para com aqueles que estão ao seu lado muito menos será para com Deus que ela não pode ver;


  • que não importa o que façamos, a qualidade, ou o empenho que empregamos em determinadas tarefas, o reconhecimento não virá dos homens;


  • que só se aprende o que é TUDO quem está disposto a perder agora para ganhar lá na frente;


  • que a Bíblia não é apenas para ser lida e sim colocada em prática, e que as promessas devem se cumprir na vida dos que acreditam;


  • que ninguém torna-se merecedor de coisa alguma, apenas justificado pelo desempenho;


  • que a sua vida será sempre o retrato do Senhor que você tem dado ouvidos;


  • que a mágoa por alguém é um veneno que você próprio bebe;


  • que Deus só pode ser TUDO quando estamos dispostos a dar o nosso TUDO para Ele.

Certa vez alguém me disse assim: "- Servir a DEus é algo muito careta."


E agora eu respondo:


"Se servir a DEus e fazer a sua vontade é caretice, eu sou a primeira CARETA da fila."


" EU TE CONHECIA SÓ DE OUVIR, MAS AGORA OS MEUS OLHOS TE VÊEM"


(Jo 42:05)



Hoje eu sei em QUEM tenho crido. E se você quiser fazer o mesmo, pode começar agora. Como?


Acesse IURD TV a partir das 9 horas da manhã, todos os dias, e você saberá por onde começar.


http://www.arcauniversal.com/iurdtv/


Pense nisso!


Roberta Amaro

ANTES E DEPOIS DELE - PARTE II



Enquanto estive em queda livre, fui tola, irracional, desprezei. Havia sempre algo ou alguém em quem eu me apoiava e a enganosa sensação que tinha era de que estava segura, quando na verdade a minha queda estava próxima.





O fundo do poço não é confortável. Sente-se dor, vazio e uma solidão imensa como se uma espada partisse sua alma e cada parte dela ficasse sem direção. Não importa se seus problemas são físicos, externos ou interiores, o fundo do poço é certamente o mesmo. Você bate em várias portas, tenta olhar para os lados, mas o cerco está fechado. E só existe um caminho e um só jeito de sair: escalando. O caminho é para cima e não importa o saldo de feridas da sua queda. Você precisará de força e não somente disso, há de se traçar uma estratégia: PENSAR.





Pronto! Assim eu conheci a Deus, pensando. Não foi fácil sair do tremedal de lama e ainda escalar o poço com todas aquelas feridas alí, bem abertas. Mas eu consegui e hoje estando em terra firme posso dizer e provar com a vida que tenho:





vale tudo, e essa foi a pior e melhor queda da minha vida.










Amanhã irei compartilhar tudo o que tenho aprendido com Deus, caso você queira uma direção não perca o post de amanhã.










Roberta Amaro






















segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ANTES E DEPOIS DELE - PARTE I





Indiferente e distante era como eu estava. Invisível, impalpável e desconhecido era o que Ele representava para mim.



Eu vivi pouco tempo cega e longe Dele. Mas quando o conheci era como se eu estivesse longe há mais de dez décadas. Creio que é assim que se sente uma pessoa quando conhece a Deus de verdade.



É imensurável o prazer que hoje tenho na minha vida por tê-Lo, não só ao meu lado, mas dentro de mim. À medida que o tempo passa sinto-me mais próxima Dele e com as experiências que vivo por causa da minha fé estou certa de estar a cada dia mais conforme a sua vontade.



Mas como já disse nem sempre foi assim.






Ninguém conhece a Deus apenas por frequentar uma igreja, ou por ler a Bíblia, nem tão pouco pela religião que professa ter.



A pessoa conhece Deus quando usa a sua mente. Em outras palavras, quando ela pensa.






E isso era de fato o que eu não possuia, a capacidade de vê-Lo racionalmente.



Eu nasci numa família tradicional e moderadamente religiosa e desde cedo não compreendia o motivo pelo qual as pessoa iam a uma igreja. Lembro-me de que os domingos pela manhã representavam apenas dias em que eu podia colocar todos os meus vestidos e roupas novas. Ir à igreja era praticamente um desfile e eu apenas uma criança na hipocrisia. Não via a hora de ir embora, entrava vazia e saía mais vazia ainda. Não entendia nada e a impressão que tinha na minha mente infantil era de que toda aquela gente saía dalí como eu, vazia, impaciente e distante.



A nossa frequência a igreja diminuiu bastante com o tempo, todavia um número suficiente para que eu pudesse notar que pouca coisa mudava. Os domingos, a sequência das reuniões ecumênicas, a minha família, as pessoas e até, é claro, os meus vestidos.



Desde garotinha eu anseava mais, gostaria de saber quem era Deus já que sempre ouvia tanto falar dele, mas de uma forma muito superficial. Não conseguia decorar e compreender todas aquelas orações prontas que as pessoas faziam e por que elas faziam. Por que orar as mesmas palavras se o que cada um queria era tão diferente?



Eu queria falar, mas não sabia como. As palavras que conhecia de nada me serviam. Que credibilidade teria uma criança de 12 anos questionando um sistema secular?



Na verdade não havia um motivo suficientemente forte para buscar o que realmente eu queria, mesmo que inconsciente. Eu estive distante, fui tola. Assim eu era antes Dele.



E quem sabe ao ler essas palavras você também se sinta assim, distante. Com ou sem motivos suficientes posso lhe dizer em apenas algumas palavras o que realmente importa:






Uma pessoa só conhece a Deus no fundo do poço, se você ainda não O conhece é porque ainda está em queda livre.






Eu cheguei ao fundo do poço.






Amanhã falarei como foi essa experiência e como consegui sair da lama...






Roberta Amaro






segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A META






Alguns anos atrás eu escrevi em um papel a seguinte meta: SEJA REALISTA.


Estava farta de toda aquela natureza feminina tendencional à emoção. Nós mulheres somos mais sentimentais e por causa disso sofremos na mesma proporção, ou seja, bem mais.


O que nos torna mais humanas também impede um ação prática e racional que geralmente resolveria tudo, não fossem as lágrimas derramadas...


Havia de fato uma revolta em mim naquela época, e que por sinal tento conservar acesa até hoje. Eu não queria ser um robô sem coração, afinal isso seria realmente impossível. Mas diante de tudo, eu só queria não sentir, não ter um coração que me fizesse sofrer tanto e por pequenos motivos.


E no auge da insatisfação pude perceber que ser humana não estava associado a um "sentir" e sim ao pensar. Ou seja, para que pudesse ser realista e parar de sofrer por qualquer coisa eu deveria usar a cabeça e não todo o meu estoque de lágrimas.


Quando você chora é como se colocasse o coração para resolver e infelizmente ele não tem competência para isso.


O raciocínio serve para você focar na solução e enxergar a melhor estratégia. Agora, como você espera enxergar chorando? As lágrimas certamente irão distorcer sua visão.




Dica: SEJA FRIA, REALISTA, PERSPICAZ, ao resolver os problemas que insistem em lhe arrancar lágrimas.




Pense nisso!




Roberta Amaro

domingo, 7 de agosto de 2011

VALE A PENA LER ATÉ O FIM...


Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer." Ela se sentou e jantou sem falar uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.
De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou: "Você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouvi-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais, e sim à Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Sentindo-me muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.
Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia, mas eu não voltaria atrás no que disse, pois amava Jane profundamente. Finalmente, ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.
No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada à mesa, escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.
Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos, e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu, então, percebi que ela estava completamente louca, mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a ideia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane, em tom de gozação.
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então, quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo: "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho: "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio." Eu balancei a cabeça, mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.
No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção nessa mulher. Ela certamente havia envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar nesse estado.
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Essa mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada à Jane, mas ficava cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. “Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício”, pensei.
Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles, mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse: "Todos os meus vestidos estão grandes para mim." Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.
A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso. Ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.
Nosso filho entrou no quarto nesse momento e disse: "Pai, está na hora de você carregar a mamãe." Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de ideia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.
Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já havia ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo."
Eu não consegui dirigir para o trabalho. Fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de ideia. Subi as escadas e bati na porta do quarto. Jane abriu a porta e eu disse a ela: "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar."
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa: "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa, no dia do nosso casamento, para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.
Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.
Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe."
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama, morta.Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando havia vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio, e prolongou a nossa vida juntos, proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.
Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício à felicidade, mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa; faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!
Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.
Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento.Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir
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