" ESCREVER É AMADURECER COM AS PRÓPRIAS IDEIAS!"

( Roberta Amaro )

domingo, 24 de julho de 2011

NA DEFENSIVA









" - Eu acho que você deveria desacelerar um pouco, dar um tempo para si. Deixar de ficar se enchendo de tantas tarefas e reclamando por ter que realizá-las.




- Você não sabe de nada, eu não sou uma pessoa atoa, eu sei o que tenho que fazer e ninguém tem nada haver com isso."









Em alto e bom tom foi o que eu ouvi como resposta. E olha que a intenção era só ajudar, todavia mais parecia que simplesmente por falar eu estava declarando uma guerra. Minha reação foi a apatia, ignorei e me surpreendi comigo mesma.




É complicado lidar com pessoas assim, que ficam sempre na defensiva. Você pode tentar estender as mãos para ajudar e ainda assim é como se estivesse na iminência de proferir nelas um bom tapa. Eu diria que toda essa situação é desconfortável demais porque acaba fazendo você perder a naturalidade ao falar.




Sabe aquela regra ou etiqueta de boa comunicação: PENSE ANTES DE FALAR? Pois bem, com esse tipo de pessoa você deve não só seguir à risca como também exagerar na dose, coisa do tipo: PENSE 1.000.000.000 DE VEZES ANTES DE FALAR.




Achou exagero? Que nada! Corre um sério risco de você dizer " Executou bem a tarefa" e ainda ser mau interpretado. " Se falou bem é porque não gostou de verdade." " Se tivesse gostado diria que ficou excelente."




E blá, blá, blá, blá, blá...




Que tédio! Acho que entenderam o que quero dizer, certo?




A razão é: você fala A, a pessoa entende B e ainda questiona por que não o C? E você é massacrado pela sua objetividade.




Difícil... E posso apostar que todo mundo já teve que lidar com gente assim, que vive nas trincheiras achando que irão ser bombardiadas a qualquer momento. Creio que você nunca tenha entrado numa trincheira, eu também não, mas certamente já deve ter visto uma nos livros de história. Numa guerra elas servem como proteção e os soldados podem passar muito tempo alí. A estratégia é se proteger e atirar, mesmo que a sua visão esteja comprometida, caso o tiro acerte o inimigo fica pago da terefa e caso atinja um aliado, paciência...você estava na trincheira atirando ao acaso.




Assumindo essa posição a pessoa não quer se machucar, todavia acha-se no direito de ferir quem quer que seja. A verdade machuca, fere, dói, mas eu pergunto até quando? Até quando você continuará se esquivando da verdade e se associando a uma mentira? Tratando a todos com aspereza e esperando respeito em troca?




Não adianta sair da trincheira se a guerra que você mesmo declarou está a todo vapor do lado de fora. Você precisa decretar um cessar fogo, desarmar-se. Deixar de tirar conclusões precipitadas, parar de se ofender por qualquer palavra. Corrigir esse mau hábito.




Enquanto isso não for feito você continuará escravo da própria ausência de discernimento.




Saia da defensiva!









Pense nisso!









Roberta Amaro

sábado, 23 de julho de 2011

ERROS MÉDICOS







De tempos em tempos um médico comete um erro ao tratar uma personalidade famosa.
O médico é massacrado em público, condenado e julgado muito antes do julgamento legal, por pessoas que não estudaram Direito nem processo jurídico.
Ou seja, é condenado por pessoas que estão cometendo grosseiros erros jornalísticos e legais, mas isto passa em branco.
Invariavelmente a reputação do médico é destruída ou seriamente chamuscada.

Com todo o respeito aos familiares que sofreram erros médicos escabrosos, vou colocar alguns pontos que esquecemos quando acusamos nossos médicos de imperícia, imprevidência e negligência.


1. Todo profissional comete erros, erros grassos, evitáveis se prestassem mais atenção.
São fruto de uma noite mal dormida, um filho que nos deixa acordado, uma dívida a pagar, um plano econômico escabroso.


Errar é humano, mas se você for um médico, esta máxima não vale.


2. Em 1990, quando três economistas do Governo Collor sequestraram nosso dinheiro, um conhecido meu se suicidou, uma senhora vizinha morreu porque não tinha como pagar uma operação na semana seguinte. Muitos amigos me descreveram casos semelhantes.
Quase todos os Ministros da Fazenda que passaram pelo governo manipularam os índices de correção monetária, usaram as nossas “contribuições previdenciárias” para pagar salários para o funcionalismo público, e hoje ninguém se aposenta com suas próprias contribuições, nem pelo valor imaginado.


O problema no caso de médicos é que a relação entre médico e consequência é direta, e nas outras profissões não. Este é o problema da profissão.
Um erro num paciente que morre na mesa de operação é bem mais fácil de provar do que um erro de um intelectual que leva uma pessoa a se suicidar, que atrasa o desenvolvimento do país em 10 anos, que aumenta os juros para captar mais e aumenta assim a miséria.
Isto é justo?


2. Eu cometo vários erros de português a cada artigo que escrevo, só que erros de português não matam seres humanos, a não ser os meus professores de português que morrem de vergonha.
Pense nos erros que você comete na sua profissão. Pense no número de pacientes que um médico atende numa carreira. Ele é processado, e você não.


Temos o direito de processar nossos médicos só porque escolheram uma profissão que salva vidas, e nós pobres mortais não?


Está crescendo no Brasil a indústria de caça aos médicos com indenizações milionárias, o que irá aumentar o custo médico ainda mais.


Não estamos usando dois pesos e duas medidas, julgando médicos muito mais rigorosamente do que nós mesmos?


4. O marco de comparação para um serviço médico deveria ser quais as chances do paciente sobreviver se cada um cuidasse de si mesmo.


Parece estranho, mas a regra básica é esta.


Se eu me tratasse sozinho provavelmente já estaria morto.


Mas o dia que você estiver perdido num deserto, um simples enfermeiro é tudo que você quer.
Obviamente exagerei um pouco na comparação acima.


Nós pagamos uma consulta achando que estamos contratando alguém muito bem treinado em Medicina, mas podemos esperar sempre uma conduta perfeita?


Mesmo pagando pouco? Obviamente que sim. Mas isto significa que ele ou ela não poder errar feio, digamos 0,01% das vezes?


5. Quem viaja de avião sabe que tem uma chance em 5 milhões de se espatifar voando.
Estamos simplesmente trocando de riscos, o risco de ser atropelado indo a pé contra o risco de cair o avião.


O risco de nos tratarmos com um simples farmacêutico e o de nos tratarmos com um médico formado, justamente no dia que ele diagnosticou mal.


Risco de erro médico faz parte dos riscos de vida, como viajar de avião.


Devemos processar a Cia. de Aviação cada vez que um avião cai, colocando em risco a própria empresa com ações trilionárias?


É o que fazemos, incitados pela indústria de indenizações.


6. O que estou propondo é nada popular, e só quero que as pessoas reflitam.


Por que médicos não podem fazer a sua cota parte de erros sem serem trucidados?
Como nós?
Por que um médico não pode cometer um erro depois de 8.000 cirurgias? Por que ele perde o direito de ser médico porque errou na 8001a.?


Os que argumentam que ele deveria ter sido mais cuidadoso naquela 8001a., não entendem que não existe perfeição.


O Estado poderia processar aqueles que erram muito mais do que a média, não todo aquele que erra.
Uma pequena margem de erros deveria ser admitida como fatos da vida, um risco social como andar de avião.
Eu sei que quando ocorre com a gente a questão muda de figura, mas trucidar uma profissão ou obrigá-los a pagar enormes seguros médicos, não é a solução.



@stephenkanitz





http://blog.kanitz.com.br/





Pense nisso!





Roberta Amaro

PARA OS HIPERSENSÍVEIS...





Pense nisso! E veja se vale a pena continuar fazendo parte desse grupo dos hipersensíveis.


Roberta Amaro

sexta-feira, 22 de julho de 2011

PERDENDO PARA UM INIMIGO MORTO



Outro dia ouvi a seguinte história:


" Havia em um certo lugar dois inimigos mortais. A única semelhança que os aproximava era que possuiam o mesmo objetivo: dar cabo do seu rival. No dia da grande luta alguém morreria, triunfando o sobrevivente. O que saíra vivo da luta colocou seu inimigo, já morto, nos ombros e seguiu caminhando. o seu rival morto passara a ser o seu troféu, por isso a sua atitude foi de não enterrá-lo. Passado algum tempo o cadáver já cheirando mau, se deteriorava. E sobre aquele que outrora vencera sobreveio tamanha moléstia pelo contato com o cadáver em decomposição.

Resultado: dois cadáveres e nenhum vencedor."


Como pode alguém matar seu inimigo e não enterrá-lo e ainda carregá-lo nos ombros?

Absurdo, não? Bom, nas circunstâncias da história pode até ser.

Mas e se eu dissesse que você talvez esteja fazendo isso?

Perdendo para um inimigo morto. E posso apostar que você não tem achado isso tão absurdo assim...

E mais, se eu dissesse que esse inimigo pode ser tanto o seu PASSADO como o seu FUTURO.


Tudo bem que você venceu, superou-se, matou todo o seu passado. Aqueles erros cometidos, as experiências decepcionantes, os traumas sofridos, toda aquela bagagem está morta logo alí. Sim, pelo que parece logo alí. Ou melhor, logo aí, bem perto de você, nos seus ombros. E assim mesmo que insista em seguir para frente é peso demais para carregar. Você não enterrou seu inimigo e agora ele pesa no seu ombro. Capaz de derrotá-lo, todavia covarde para enterrá-los.


Mas talvez o inimigo não seja o passado e sim o futuro que você insiste em classificar como incerto. Sua mente só não é mais ansiosa e paranóica por falta de espaço. Seu lema não é viver o agora e sim se auto flagelar pelo o que ainda está por vir. Acha que todas as preocupações mudarão o futuro ou farão que ele chegue mais rápido.


A bíblia diz que aquilo que o homem semeia ele colhe. Também fala que será maldito todo aquele que pegar no arado e olhar para trás.


Se você quer vencer de verdade tem que enterrar o seu passado e o seu futuro para viver o agora.


Seu passado lhe entristesse? Não importa, enterre-o e busque sua felicidade no presente.

Seu futuro lhe assusta? Não importa, enterre-o confia a sua vida em Deus e nas sua promessas.

Seu passado lhe orgulha? Não importa, enterre-o também pois ninguém se alicerça no presente mediante as glórias de outrora. Todas aquelas conquistas foram importantes lá atrás, não serão sua garantia de estabilidade no presente. Agora você deve se manter na mesma fé.

Seu futuro lhe parece promissor? Não importa, enterre-o de uma vez, sabe por que? Porque o futuro não existe e como algo inexistente pode ser promissor?


O SEU PRESENTE PODE SER PROMISSOR!


Só que para isso não basta matar, tem que enterrar. Quer vencer? Não subestime o inimigo. Vivo ou morto ele pode derrubá-lo. Há de se jogar terra sobre ele, dando-lhe o fim merecido.


Se você não fizer isso eles é que vão te enterrar.


E ninguém quer ter um desfecho desse, PERDER PARA UM INIMIGO MORTO.


PENSE NISSO!

Roberta Amaro


quarta-feira, 20 de julho de 2011

O TERMÔMETRO DA CASA





Aquele foi de fato um dia estressante. Ninguém pode imaginar todas as adversidades que ela precisou enfrentar e os problemas que se empenhou em solucionar naquele dia de trabalho.




Tudo bem que toda sua competência e responsabilidade foram essenciais para resolver as coisas, ou melhor, a maioria delas. Mas é que sempre fica um problema aqui e outro se erguendo logo alí. O cansaço torna-se monstruoso, quanta tensão... Como ela se sente? SOBRECARREGADA. E olha que ainda são sete da noite e todos os afazeres domésticos estão lá pendentes. Depois de um trânsito intediante ela se prepara para o segundo "round".




É, as mulheres conseguiram. Alcançaram um espaço na sociedade, o respeito, uma profissão, o poder de escolha mas se esqueceram do essencial: de se prepararem para isso. O resultado é um desequilíbrio desastroso e uma falta de tempo para tudo.




Depois de um dia de trabalho ainda precisam cuidar da casa, dos filhos, da alimentação, compras do mês, ajudar nas tarefas escolares, o cardápio da semana, as roupas, o lanche das crianças... Ufa! E ainda dar atenção para o marido. Tudo bem que há companheiros (numa triste estimativa, um pequeno número) que são eficientes e sensatos e ajudam nas tarefas. Todavia são uma minoria, e as mulheres sobrecarregadas são quase 98% em todo o mundo.




Em alguns casos a situação fica tão insustentável que a volta para casa torna-se quase um martírio, parecido com a saída para o trabalho. Daí ao invés de uma família unida e estável tem-se construído lares cada vez mais problemáticos. Tudo porque o termômetro da casa não sai dos 40 graus. Um estado febril que caso não tratado pode culminar em uma morbidez aguda.




Não adianta omitir, a mulher será sempre o termômetro de uma casa. A figura da mulher no relacionamento familiar é tão importante que se ela está bem toda a casa se acalma, agora quando ela está mau a casa toda declina. O estado de espírito da mulher interfere, influi na família inteira. Repare que a casa reflete bem as características de quem a mantém.




É claro que não estou limitando o sucesso de uma casa, ou de um lar a esposa. Estou apenas afirmando que a participação da mulher para o resultado final é determinante. O homem, o parceiro ou caso prefira o companheiro, possui também sua responsabilidade, já que ele é o cabeça. E assim como um depende do outro, o sucesso do lar depende dos dois e daquilo que cada um representa na relação.




O papel feminino, a índole, o caráter de uma mulher são aspectos fundamentais. A sua organização, sua eficiência e sua capacidade de se doar são inalienáveis. Há coisas que somente a mulher é capaz de fazer, o estado de espírito, o clima e o aspecto sadio de uma casa são algumas dessas coisas.


A mulher sábia não é perfeita, mas sabe muito bem o que deve ou não fazer. Reconhece como as coisas dependem dela e que existem algumas tarefas intransmissíveis que somente ela com sua sabedoria pode realizar. Ela pode estar demasiadamente cansada, todavia admite que quem fez a escolha de se delegar tantas tarefas foi ela mesma. Se as pessoas ajudam, ótimo! Porém ela não desiste, o desânimo pode vir mas ela fica forte. Não adianta reclamar, chorar, fazer-se de vítima, nem muito menos se isolar no mundinho "ninguém me entende".


O melhor que uma mulher deve fazer nesses casos é buscar sabedoria em Deus. Ele orienta a mulher, mostra no que ela tem errado e as atitudes que ela deve adotar e agregar em sua vida para se sentir realizada.


Bom, não me assusta você não acreditar que pode, você ao menos tem tentado. Buscar a solução em Deus não é lorota, demagogia ou utopia religiosa. Aliás, eu detesto todas aquelas ideias de que a religião pode mudar alguma coisa. A religião destrói, isso sim. Vai observar a vida de uma dessas beatas por aí, há sucesso em tudo no lar delas?


Deus não é religião, suas palavras e orientações são sabedoria para a alma. Somente abrindo a sua mente para as orientações da sua palavra você será capaz de ser uma mulher controlada e eficiente em tudo. Sua casa estará na temperatura ideal, você verá que até mesmo seus filhos passarão a ajudá-la.


Busque a DEus e você verá os resultados.


Mas talvez você esteja preocupada demais com todos os seus insucessos que não tem nem tempo para resolver isso com a direção de Deus, não é?


Bom, sabe o que acontece com um termômetro clínico quando a temperatura do meio excede os 40 graus? Ele estoura, não suporta a tensão, a caloria.


Diagnóstico: HIPERTERMIA


Resultado: uma casa em demência e um termômetro quebrado.


Não aceite caminhar para esse desfecho.


A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba. (Pv 14:1)


Pense nisso!

Roberta Amaro















quinta-feira, 14 de julho de 2011

NATUREZA HUMANA









Ninguém é tão perfeito que consiga



Fugir dos olhos vivos do Senhor



Que vê além do mais profundo abismo



E até segredos que eu nunca falei



Ele sabe cada um dos meus desejos



O que faço, onde ando, quem procuro



Conhece o meu passado e o meu presente



E quer fazer feliz o meu futuro.
Eu luto é contra a minha



Própria alma



A natureza humana que há



Em mim



Eu quero sepultar o velho



Homem



E andar em comunhão



Com Cristo



Viver, cantar só para ele



Morrer pro mundo e



Reviver prá Deus.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O SACRIFÍCIO DE SALOMÃO



A bíblia diz que na mesma noite que oferecera o sacrifício no altar, Deus apareceu e falou com Salomão. Chegamos em uma passagem dessa história imbuída pela fé e marcada pelas palavras de Deus direcionadas a um ser humano sincero.

Deus disse assim a Salomão: "Pede-me o que queres que eu te dê."

Veja a força dessas palavras que não somente evidenciam a aprovação de Deus quanto ao sacrifício de Salomão mas que revela a confiança de Deus no sangue que Salomão derramara no altar.

Deus cumpriria qualquer desejo de Salomão. Imagine Deus descendo da sua glória e lhe fazendo essa pergunta... o que você diria? Não havia quem soubesse mais do que Salomão deveras precisava senão o próprio Deus. Ele poderia dar automaticamente, mas era impreterível ouvir do próprio Salomão o desejo que trazia na alma.

E foi com a sua resposta que Salomão, rei de Israel, despojando-se de tudo e com humildade de espírito surpreendera a Deus. Salomão pediu o que realmente lhe faltava: Sabedoria e Conhecimento para desempenhar com êxito a tarefa de reinar sobre Israel.


"Agora, pois, ó Senhor, meu Deus, tu fizeste reinar teu servo em lugar de Davi, meu pai; não passo de uma criança, não sei como conduzir-me. Teu servo está no meio do teu povo que elegeste, povo grande, tão numeroso, que se não pode contar. Dá, pois, ao teu servo coração compreensivo para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; pois quem poderia julgar a este grande povo?" (1 Reis 3:7,8,9)


Agora veja a resposta de Deus:


" Estas palavras agradaram ao Senhor, por haver Salomão pedido tal coisa. Disse-lhe Deus: Já que pediste esta coisa e não pediste longevidade, nem riquezas, nem a morte de teus inimigos; mas pediste entendimento, para discernires o que é justo; eis que faço segundo as tuas palavras: dou-te coração sábio e inteligente, de maneira que antes de ti não houve teu igual, nem depois de ti o haverá." (1 Reis 3: 10,11,12)


Aqui está o exemplo de que todo o sacrifício derramado no altar de Deus tem resposta. A certeza de que Deus é Justo, de que Ele não volta atrás em sua palavras e de que suas promessas se cumprem na vida dos que não vacilam, mas permanecem na fé.


A promessa se cumpriu, tanto que Salomão foi e sempre será o homem mais rico que já existiu.


Só existe uma coisa impossível para Deus: Ele voltar atrás. Se Ele diz que você pode ir, que a vitória é sua, então vai, sacrifique-se e goze dos benefício da sua fé.


DEUS NÃO MUDA, CUMPRE O QUE PROMETE.


Se na sua vida não tem se cumprido não é porque Deus não tem prometido, é porque você próprio não faz jus a promessa.


Pense nisso!

Roberta Amaro

quinta-feira, 7 de julho de 2011

SOBRE SALOMÃO





Quem lê a história de Salomão, na Bíblia, certamente percebe a forte evidência do poder, das honras e das riquezas que possuíra.



Salomão era filho de Davi, sim o mesmo que derrotou o gigante Golias em outros tempos passados. Então, Salomão era filho de Davi e por herança recebeu tudo o que um dia o seu pai recebera de Deus. Herdou o reino e fora coroado rei de Israel não por merecimento, apenas por herança. Evidente, tudo o que Salomão possuia não havia sido tomado por esforço até ali. Rico desde o berço, esperavasse que Salomão passasse desapercebido na história ofuscado pelos próprios bens e pela pompa que o cercava. Todavia o que se observa na história do rei Salomão excede toda a riqueza herdada por ele. Salomão surpreendeu a Deus.



Pode-se imaginar a pressão ao qual fora submetido quando coroado rei de Israel e o tamanho dos desafios que enfrentou nos meses que precederam a morte de Davi. A Bíblia diz que Salomão fortaleceu-se no seu reino, não pela preparação que tivera, pelas instruções e tão pouco pela autoridade do nome do seu pai. Davi era morto, e Salomão era forte porque o SENHOR, Deus era com ele.



Agora eu pergunto, o que se pode esperar de quem herda tudo? Uma grande riqueza, um forte reino... nada mais lógico do que usufruir dos benefícios herdados certo? Não, pelo menos para pessoas como Salomão. Ele até podia gozar dos benefícios, mas esses um dia poderiam se esgotar. Então Salomão sacrificou. Sim, Salomão estava aparentemente numa situação confortável, tudo parecia certo, porém o espírito que pulsava era o da fé.



Creio que pela fé inteligente Salomão raciocinara que tudo que lhe fora dado por herança era fruto do sacrifício de outrem, no caso seu pai. E se havia nele o desejo de ser rei de Israel ele tinha que andar com as próprias pernas. Ele tinha que sair da sombra de Davi. Em outras palavras ele precisava se sacrificar para obter muito mais do que Davi um dia obtivera. É muito forte a visão de Salomão. Ele não almejava ser igual ao pai, ou apenas administrar o que herdou. Ele queria mais, Salomão era diferente e precisava fazer a sua própria história.



E assim foi feito.






"Salomão ofereceu ali sacrifícios perante o SENHOR, sobre o altar de bronze que estava na tenda da congregação e ofereceu sobre ele mil holocaustos." (2Cr 1:6)






Sem sacrifício não há sucesso, e esse espírito de fé fez de Salomão o maior rei que Israel já teve em todos os tempos. E se você por curiosidade ler na íntegra a história de Salomão verá que ele fez vários outro sacrifícios para se manter nessa posição.






Amanhã falaremos mais a esse respeito!



Até lá!



Pense nisso!



Roberta Amaro

quarta-feira, 6 de julho de 2011

DE REPENTE...




O dia ainda era aurora. As luzes da cidade ainda estavam acessas, pequenos resquícios de uma madrugada se desfaziam com o nascer do sol. Uma densa névoa a se contemplar no horizonte. Densa todavia tenra, tanto que era possível avistar a serra.

Tudo parece seguir seu ciclo, sua rotina, e de repente...

De repente, num só instante é como se o mundo desabasse sobre a cabeça. Como se a Terra tivesse perdido sua órbita e a gravidade alcançado bruscamente o zero. Tudo está fora do lugar, nada como o planejado. Sente-se o aperto das opressões externas, qualquer lugar parece seco, pouco seguro. A fé está nesse momento em baixa e se nada for feito todo o universo poderá sucumbir em apenas alguns segundos.

Tudo de repente... Hora de agir!


É difícil transitar entre dois momentos distintos, uma hora estamos em plena paz mas em questão de instantes na frente de batalha de uma grande guerra. Não há como fugir do dia mal, nesse caso não há rotas de fuga. As afrontas não podem ser impedidas somente porque queremos. As forças físicas não lhe servirão, seus sentimentos serão como um turbilhão de inimigos. Há somente uma saída: lutar com a maior arma: A SUA FÉ.


Não importa o quanto você faça, o desertos não são uma questão de escolha. Se assim fosse os cactos não nasceriam lá!



Pense nisso!


Na paz a gente vence, mas se vier guerra a gente vence também!